Paróquia Nossa Senhora do Rosário

Convento Franciscano em Cairu - Bahia

NOVO ARCEBISPO NA PARAÍBA.

"Ide e resgatai o povo perdido da Casa de Israel" Mat.10,6 "e cuida para que não se perca." Jeremias 23.4 (Mistério Cristológico Adorai)

NOTA DA COMUNIDADE ADORAI

EM ACOLHIMENTO AO NOVO ARCEBISPO DA PARAIBA,

Dom Frei Manuel Delson Pedreira da Cruz, OFMcap

O Conselho Geral da Comunidade Adorai, na pessoa de sua Fundadora e Moderadora Geral, Juvinete de Lourdes Silva, em nota oficial de acolhimento ao novo arcebispo da Paraíba, Dom Frei Manuel Delson, OFMCap.

Com grande alegria e Adoração a Deus, a Comunidade Adorai recebeu a notícia da nomeação, pelo Papa Francisco, de Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, como Arcebispo da nossa Arquidiocese da Paraíba, onde temos a sede da Casa-Mãe.

Tomados pelo Carisma de Adorar a Jesus na porção Eucarística e na face do outro acolhemos o novo Pastor com expressão de carinho, desejando todas as Graças necessárias para que possa trilhar os novos desígnios do Senhor na sua vida e nessa nova trajetória tão necessária à Igreja e à sociedade.

Ao mesmo tempo, renovamos nosso desejo de servir a Deus com alegria, fé e esperança, deste vosso Arcebispado.

Fraternalmente,

Juvinete de Lourdes Silva

Fundadora e Moderadora da Comunidade Adorai

Rua: Operário João Joel de Souza, 100

CEP: 59065127 Planalto da Boa Esperança - Valentina

João Pessoa - PB

HISTÓRIA DO CONVENTO E DA IGREJA DE CAIRU.

Antes de 1650 já se registrava a existência de uma capela privada nas proximidades do atual convento, construída pelo casal Domingos da Fonseca Saraiva e Antônia de Pádua Góes. Esta capela era às vezes utilizada por frades franciscanos itinerantes, e em seu redor eles começaram a construir pequenas celas como dormitório. Em janeiro de 1650 o Custódio dos franciscanos, o Frei Sebastião do Espírito Santo, atendendo ao pedido de moradores da região, enviou três companheiros para fundarem um convento no local. Foram eles: Frei Gaspar da Conceição, Frei João da Conceição e Frei Francisco de Lisboa, que foram recebidos com festa e instalados em uma ermida junto à Matriz. Em 21 de março de 1650 o convento foi, então, fundado na forma de uma estrutura de taipa.

A construção definitiva em alvenaria, porém, só foi decidida em 1653, sendo indicado como mestre das obras o Frei Daniel de São Francisco. A pedra fundamental foi lançada em 25 de agosto de 1654. Como o financiamento dependia quase exclusivamente das esmolas da comunidade, que não era rica, as obras se arrastaram por longos anos, e sua história inicial é mal documentada. Porém, uma parte significativa da estrutura deve ter sido finalizada já em torno de 1661, a partir de uma data que se encontra gravada na verga da porta que interliga a sacristia e a capela-mor. A fachada deve ter sido finalizada antes de 1686, data inscrita no frontão do convento de Paraguaçu, e que foi inspirado neste de Cairu. Essa celeridade pouco usual permitiu que o conjunto mantivesse uma notável unidade estilística. Mas o restante e as decorações tardaram até cerca de 1750 para serem terminadas. Depois de um período de apogeu no século XVII, os franciscanos começaram a experimentar crescentes dificuldades, e no século XIX a Província franciscana no Brasil quase foi extinta. Desta maneira, os edifícios começaram a se degradar. Após 1878, com a chegada de frades alemães, iniciou-se uma lenta recuperação, e foram feitos esforços para manutenção e restauro do complexo, mas, seguindo as novas modas estéticas, muito de sua decoração interna barroca foi alterada para padrões neoclássicos. Em 1941, embora novamente em precário estado de conservação, a pedido de Frei Lamberto Krans, os monumentos foram reconhecidos como importantes e tombados pelo IPHAN. O tombamento, contudo, não evitou outras perdas, e na década de 1960 o altar de Santa Rosa desabou. A partir de 1963 iniciaram novas obras de restauro, já sob uma orientação mais científica, concluídas somente em 1973. Em 2002 foram realizadas outras intervenções, e recentemente o complexo e seu entorno foram novamente parcialmente restaurados, sob a coordenação do IPHAN e do Programa Monumenta 

Pintura no teto da nave

O complexo arquitetônico se divide em um convento e a igreja de Santo Antônio, diante da qual se abre um largo onde se ergue um cruzeiro. Anexa está a capela da Ordem Terceira, que nunca foi concluída e sobrevive apenas em ruína. O principal interesse repousa na igreja, considerada a primeira do Brasil a exibir traços barrocos, aparentemente antecedendo até mesmo a introdução do estilo na Metrópole portuguesa, e seu perfil característico não tem similares naarquitetura barroca de toda a Europa. Seu valor é atestado também através dos vários templos brasileiros que surgiram em rápida sucessão inspirados em seu desenho, como os templos homónimos em Paraguaçu e Recife. Apesar disso, ela ainda é pouco conhecida do grande público, é pouco divulgada nos livros de história da arte nacional, e são escassos os estudos especializados a seu respeito. O desenho geral segue uma forma de triângulo escalonado. O primeiro nível se desenvolve em uma galilé de cinco arcos plenos. Sobre ela se abrem três janelas retangulares, ladeadas de grandes volutas nas duas extremidades, junto com pináculos. O mesmo motivo se repete em ponto menor no nível acima, com um nichoque abriga uma estátua do padroeiro, também ladeado por volutas e pináculos. Finalmente, o coroamento do edifício é feito com o mesmo motivo ornamental, suportando uma cruz no topo. À esquerda, recuado em relação à fachada, se ergue umcampanário. Correm pela fachada de cima até embaixo pilastras que delimitam os módulos centralizados nas aberturas, cortadas horizontalmente pelas cornijas que arrematam cada nível. Ao contrário da chamada "arquitetura chã" que se desenvolvia nas décadas anteriores, que fazia da fachada uma consequência natural dos volumes arquiteturais, ignorando as sugestões da estrutura subjacente, seu autor elaborou um projeto ornamental, de caráter cenográfico, dramático e movimentado, traços que tipificam o Barroco. Como analisou o pesquisador Alberto Sousa, ressaltando o caráter fantasioso do projeto,

"No térreo, o tramo extremo à esquerda... é desnecessário pois tem detrás de si apenas a torre, e o outro tramo extremo não precisaria ter sido construído, já que ele não está diante do corpo da igreja e apenas cobre a entrada da portaria, que noutros conventos não é coberta e que poderia ter sido coberta de maneira mais sincera (com um alpendre, por exemplo). No primeiro andar, as volutas não disfarçam contrafortes nem telhados de naves colaterais ou capelas, sendo tão somente um supérfluo componente cenográfico. E o retorcido coroamento sobre esse andar é uma forma dramática de esconder uma banal empena de duas águas - que poderia ter sido arrematada com um sóbrio e honesto frontãotriangular".

  • pesar da originalidade do projeto, foram apontadas várias fontes que possivelmente influenciaram Frei Daniel. Ele esteve em Lisboa e Roma - cabe lembrar que Roma foi o berço do Barroco católico - e certamente estudou os monumentos dessas capitais, retirando de cada um elementos distintos, inclusive de estilos mais antigos como o renascentista e maneirista, para compor sua síntese inovadora. É possível também que tenha conhecido a arquitetura de outros países através de livros e gravuras, sendo comum a solução das volutas em escada nas edificações germânicas do século XVI, visível também em alguns poucos altares portugueses do século XVII. Sousa define em poucas palavras: "Poderíamos dizer que frei Daniel compôs o frontispício juntando, numa perspectiva barroca, uma loggia classicista italiana a uma reinterpretação barroca de um frontão maneirista alemão - e unificando-as com um tratamento parietal característico do estilo chão português".[6]

Azulejos da portaria

  • interior possui uma nave única, capela-mor, coro e tribunas. Ainda que o exterior tenha se preservado em excelentes condições de integridade, sua decoração interna foi profundamente alterada no século XIX. Pelos registros históricos, pelo que sobreviveu e pelo exemplo de outras igrejas franciscanas barrocas, ela deve ter sido suntuosa e exuberante, e surpreende que assim seja, dadas as condições difíceis por que passou a Ordem durante os trabalhos decorativos. Ainda são visíveis, da decoração original, a grade do coro, com um imponente frontão a emoldurar um crucifixocom resplendor; o tapa-vento; a pintura sob o coro; diversos painéis de azulejos pintados; a capela deSanta Rosa de Viterbo, de devoção particular da Ordem Terceira, com um rico altar dourado com colunas salomônicas, entalhes fitomórficos, balaústres torneados e uma estátua da santa; peças de cantaria ornamental; a pintura do teto da portaria; a grade da capela-mor, e diversas peças de estatuária.[8]

  • sacristia é também notável pela riqueza de seus azulejos, que cobrem todas as paredes, pelo seu altar com uma importante imagem de Cristo na cruz, pelo seu lavabo lavrado em pedra de lioz, e pela pintura do teto, atribuída ao insigne mestre baiano José Joaquim da Rocha, ilustrando momentos da vida de Santo Antônio. A cena central mostra o milagre da aparição do Menino Jesus ao santo. De todos os ambientes do convento é o que se mantém mais próximo das condições originais. Embora outras partes decoradas datem do século XIX, elas não são desprezíveis e possuem encanto próprio, realizadas com a típica austeridade do estilo Neoclássico. Destacam-se o altar-mor, os dois altares do cruzeiro e as tribunas. Também é digna de apreço a vasta pintura do teto, datada de 1875 mas adaptando o modo de composição barroca com recursos de arquitetura ilusionística. A cena central mostra Cristo em atitude guerreira, segurando raios em suas mãos, diante de um grupo de figuras ajoelhadas, uma iconografia de todo incomum para este contexto. São Miguel está ao seu lado, desembainhando uma espada. O grupo se assenta sobre um globo apoiado em duas colunas, entre as quais estão São Francisco e Santo Antônio. Cenas laterais são povoadas de outros santos e anjos, além de ornamentos variados. É de assinalar que esta pintura foi com certeza criada por um artista popular, dadas as características de ingenuidade e flagrantes desvios das convenções canônicas da arte erudita, principalmente no que toca à representação da perspectiva e ao desenho das figuras. Não obstante, o conjunto tem grande apelo visual pelas suas cores vivas e riqueza imaginativa. Durante obras de consolidação em 2002, constatou-se que esta obra, bem com outras áreas recobertas com tinta branca, escondem pinturas originais do século XVIII, mas antes que se proceda a um restauro completo não se saberá em que estado se encontram. O púlpito é uma criação de 1986 de um artesão local, copiando a estrutura primitiva que estava em avançado grau de degradação.

Convento Franciscano de Santo Antônio emCairu.

O convento contrasta pela singeleza de sua estrutura e de seu pátio cercado de pilastras e arcos abatidos, mas sobrevivem elementos originais de grande riqueza e interesse, como a vasta série de painéis azulejados que corre em torno ao claustro; a cozinha, que remete às cozinhas medievais da Europa; o refeitório, com os azulejos mais antigos de todo o complexo, e a sala do Capítulo, com seus azulejos, estatuária, mobiliário entalhado e seu forro decorado com pinturas em caixotões. No piso superior se encontram as celas dos frades, a biblioteca, mirantes e outras salas.

Referências

1. Argolo, José Dirson (coord). O Convento Franciscano de Cairu. IPHAN/Monumenta, 2010, p. 46

2. Oliveira, Mário Mendonça de. Igreja e Convento de Santo António. Património de Influência Portuguesa. Fundação Calouste Gulbenkian

  • MPF/BA: audiência pública discutirá restauração do Convento de Santo Antônio em Cairu (BA). Assessoria de Comunicação, Ministério Público Federal na Bahia, 2/3/2012
  • 3. Sousa, Alberto. "Igreja franciscana de Cairu: a invenção do barroco brasileiro". In: Vitruvius, 070.02, ano 06, mar. 2006.

Os Jesuítas foram os primeiros evangelizadores da Ilha de Boipeba e de todo o arquipélado de Cairu.

Boipeba é um dos locais de colonização mais antigos da Bahia, pois, em 1537, os jesuítas fundaram a Al deia e Residência de Boipeba. A ilha é formada pelos povoados de Velha Boipeba, São Sebastião (Cova da Onça), Moreré e Monte Alegre.

Os únicos acessos são marítimo ou fluvial. O acesso fluvial é mais utilizado devido à segurança oferecida pelas águas calmas do estuário. No entanto, este acesso pelos canais é dificultado pela pequena profundidade e existência de bancos de areia.

Para a ilha não atravessam automóveis, sendo os percursos feitos a pé ou de trator. Esta característica desempenha um papel importante na conservação ambiental da área e provoca a motivação do turismo ecológico. O acesso entre as fazendas e povoados é realizado por embarcações ou através de estradas vicinais.

A energia elétrica é de 220 V e conduzida à ilha por cabo subterrâneo. Formada ao redor da Praça Santo Antônio, Velha Boipeba é o povoado de maior importância da Ilha, com uma população em torno de 1.800 pessoas essencialmente ligadas à atividade pesqueira, e que tem recebido grande influência do turismo nos últimos 10 anos.

A Igreja do Divino Espírito Santo de Velha Boipeba, construída pelos jesuítas, é o monumento histórico mais importante da Ilha de Boipeba. Ela foi construída por volta de 1610 e ampliada no século XIX.

Festa do Divino Espírito Santo.

 Sete semanas após a Páscoa há a Festa do padroeiro de Velha Boipeba com Missa, procissão de saveiros e canoas.

NOVOS COOPERADORES

Frei Jailson; Frei Elivânio e Frei Mendelson, no dia 29 de novembro de 2016, juntaram-se ao Cooperador Frei Hilton e também se tornaram Cooperadores da Paróquia Nossa Senhora do Rosário em Cairu; embora os três estejam residindo no Convento de São Francisco em Salvador onde farão seus cursos de filosofia, nos finais de semana estarão dispostos a ajudar ao Pároco Frei Augusto, que os recebeu com muita alegria e foi logo lhes oferecendo uma refeição, para que assim, fortalecido o corpo possam fortalecer a alma do povo bom e generoso do arquipélago de Cairu.

...................................

Morro de São Paulo

A comunidade do Morro de São Paulo festeja todos os anos, no mês de setembro a festa de sua padroeira, Nossa Senhora da Luz, dando continuidade a uma tradição de fé e religiosidade que remonta ao século XVII, época em que Cairu era capitania hereditária e os primeiros colonizadores habitavam o Morro.

São Sebastião

O povoado de São Sebastião se localiza ao sul da ilha de Boipeba, numa enseada próxima à Ponta dos Castelhanos. É também conhecido como Cova da Onça, devido à existência de uma gruta que gera muitas histórias contadas por moradores do local. Conta-se que a gruta serviu de esconderijo aos jesuítas dos ataques dos índios durante a época da colonização.




Testemunhos

servem para gerar novos Apóstolos de Jesus Cristo.

Frei Lamberto Krans, OFM

Antigo Pároco da Paróquia 

Nossa Senhora do Rosário em Cairu - Ba.

Nasci na cidade de Muenster, na Alemanha, aos 27/11/1911; entrei na Ordem dos Frades Menores em 01/5/1934; Logo depois do noviciado vim para o Brasil como missionário; fiz profissão solene em 02/5/1938; fui ordenado sacerdote em 18/5/1940;  logo depois de minha ordenação sacerdotal fui transferido para Cairu para ser Pároco daquela Paróquia e o Frei Rufino Ublander, também recém ordenado sacerdote, ficou sendo meu Cooperador. Logo que cheguei em Cairu, encontrei o Convento em estado de deterioração, motivo pelo qual envidei esforços para que o mesmso fosse tombado pelo IPHAN = Instituto de Patrimônio histórico e artístico nacional, o que foi reconhecido no ano seguinte - 1941. Promovi a instalação de várias Escolas, tanto em Cairu, como em: Gamboa, Boi Peba, Galeão... pois a educação era precária no arquipélogo; além de cuidar do bem espiritual do povo de Deus das Ilhas. Estivemos - eu e Frei Rufino - à frente da evangelização do arquipélago de Cairu até janeiro de 1994, quando o Pai das Misericórdias, chamou à mim - no dia 12 de agosto de 1998, e também chamou ao Frei Rufino, no dia 29 do mesmo mês e do mesmo ano de 1998 - para a casa do Pai; de onde continuamos rezando tanto pelos Confrades que continuaram nosso trabalho quanto pelo povo de Deus deste abençoado Arquipélago de Cairu.

 

Frei Augusto Dirksmayer, OFM

Atual Pároco da Paróquia 

Nossa Senhora do Rosário em Cairu - Ba.

Meus antecessores na Paróquia de Nossa Senhora do Rosário em Cairu, a partir de 1937, foram:

Frei Rufino Ublander, 

de 22/5/1937 a 18/5/1940.

Frei Lamberto Krans, 

de 18/5/1940 até janeiro de 1994.

Frei Romualdo Bezerra de Araújo de janeiro de 1994 até junho de 1998.

Frei José Firminino Neto de junho de 1998 até dezembro de 1999.

Frei Lucas Dolle, de janeiro de 2000 até 26/1/2013.

Frei Augusto Dirksmayer, de 26/1/2013 até a presente data.

Agradeço a todos os que me precederam, e, com o mesmo amor à Jesus Cristo, a São Francisco e a Santa Clara que estou evangelizando o arquipélago de Cairu, junto com meus colaboradores: meus confrades e as três Irmãs Freiras que fizeram de Boi Peba sua residência para esteder a evangelização às doze Comunidades, sendo as mais importantes: Cairu, Galeão, Gamboa, Morro de São Paulo, Garapuá, Torrinha, Boi Peba, Moreré, Tapuias, Canavieira, Cova da onça; as comunidades da Prata, da rua da pista e da rua do fogo na cidade de Cairu.



FRADES QUE VIVERAM EM CAIRU NAS ÚLTIMAS DÉCADAS OU QUE AINDA AÍ VIVEM: 

1) Frei Hilton Francisco da Cruz Botelho.

2) Frei Romualdo Bezerra de Araújo

3) Frei Severino Fernandes de Sousa,

4) Frei Manuelzinho (Manoel Sales de Sousa,

5) Frei José Firmino Neto;

6) Frei Lucas Dolle,

7) Frei Augusto Dirksmayer;

8) Frei Fernando Pinheiro de Araújo;

9) Frei Reginaldo e Frei Nilton.


Crie seu site grátis! Este site foi criado com Webnode. Crie um grátis para você também! Comece agora